quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O outro lado da máscara


A descoberta que faço de palhaço é fantástica...

Nunca pude imaginar que o palhaço habitava nesse lugar.

A principio sempre me via em augusto, boba, atrapalhada, timida... Mas isso as pessoas não compravam somente eu mesma.

Inverti e fui para o outro extremo, autoridade, força...

É incrível como deu certo...

Hoje interpretei Zé Ramalho, mas uma interpretação justa e não uma paródia.

A música foi Mistérios da Meia noite...

Pedi para abaixar as luzer do galpão fazendo um foco no centro.

Vesti uma capa preta e incorporei o Zé Ramalho.

Me senti melhor impossível...

Alguns risos vieram sem eu esperar

Depois comentaram do brilho do meus olhos e que nunca eu havia encarado tão segura e de frente a platéia.

É estar totalmente disponível esse é o segredo...

Não querer fazer o que nos agrada e sim o que a platéia quer ver...

Com alguém tão corderosinha como eu... Materna faz sucesso ao encarar o extremo e uma figura tão forte.

A cena se resumia em Um homem que habitava num corpo de mulher.

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